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Mensagens

A mostrar mensagens de dezembro, 2020

Um fim (de ano) como não desejava...

Há um ano era assim... há um ano, como na maior parte dos dias, de todos os anos. Juntos. Sempre. Terminámos o ano com um almocinho bom, bem regado, bem divertido. Este ano, o teu coração cansou-se de lutar e quis paz. A saudade è muita e ainda me soa tudo a sonho mau. Mas só não estás cá fisicamente minha avozinha.  Um abraço apertadinho, onde estiveres. Este ano novo, terei que aprender a viver sem o teu toque...

curiosidade

Sabem uma coisa? Nos últimos dias, talvez pela antecipação de ir ter uns dias em casa, tenho pensado muito no período do confinamento. E constato que o meu entusiasmo, na perspectiva destes dias em casa, vai além da necessidade de descanso. Percebi que tenho saudades! Saudades dos meses que passamos juntos em casa, só os 5! Percebo que o entusiasmo vem da perspectiva  de ir ter 10 dias de confinamento familiar! 🥰😍 este ano teve coisas más, mas estar em casa, seguro, com quem se ama... é priceless!

Balanço de 2020

 Não tem sido um ano fácil, em termos generalistas.      Esta trampa desta pandemia que nos trocou a normalidade e nos obriga a viver num baile de máscaras diário. Gestos que outrora seria considerados uma obsessão compulsiva, são agora incentivados.       Passa gel na mãos, coloca a mãscara, passa gel nas mãos. Passa gel nas mãos, entra na loja, vê, toca (o mínimo possível), compra, guarda as coisas no saco, sai da loja, passa o gel nas mãos. Chega a casa, tira sapatos, desinfeta sapatos, tira máscara, desinfeta e guarda a máscara, tira casaco, desinfeta e pendura casaco, passa gel, cumprimenta quem está. Brinco, mas a brincar toco na ferida, que se não morremos da doença, morremos na cura.       Estes gestos, aparentemente inofensivos, hão-de cobrar o seu preço. Aos poucos, todos nós, uns mais que outros, estamos a ganhar tiques, fobias, manias.  A prometida vacina, que se vislumbra "para breve",  poderá trazer em dois ou três anos um mudar deste paradigma que vivemos e ali

Os avós é que sabem!

  Maggie entra na cozinha e vê-me a arranjar vegetais para a sopa. -Aviso já que não vou comer essa sopa! Não estás a ligar a avó a saber como ela faz! Inspiro, expiro- Eu já lhe liguei! Estou a fazer como ela disse. A jovem olha com ar de dúvida: - E de certeza que entendeste bem? Olha Maria Ro , estás oficialmente de serviço às sopas, sim?

A avó é que sabe - e eu adoro!

  Maggie entra na cozinha e vê-me a arranjar vegetais para a sopa. -Aviso já que não vou comer essa sopa! Não estás a ligar a avó a saber como ela faz! Inspiro, expiro- Eu já lhe liguei! Estou a fazer como ela disse. A jovem olha com ar de dúvida: - E de certeza que entendeste bem? Olha Maria Ro , estás oficialmente de serviço às sopas, sim?

O chá...

  O chá, para mim, está sempre associado ao conforto do lar, ao carinho, à família.      Às tardes chuvosas ou de frio... a chegar da escola e ter um chá quente à espera, porque la fora estava a chover e eu devia vir gelada.   A estar na casa dos avós e bebermos juntos um cházinho com torradas... eu, sempre com “minha” caneca preferida, que hoje guardo em minha casa com carinho.      Adoro chá.      De todos os tipos.      Mas acho que muito desse gostar vem daquilo que associo ao ritual... este cházinho bebo-os convosco em mente mãe e avó.