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Mensagens

A mostrar mensagens de novembro, 2019

Estou fora de prazo...

Perguntava-me há dias, uma das duas ou três seguidoras que ainda perdem tempo em ler as parvoeiras que para aqui debito, porque não publicito o blogue. Porque não divulgo o que escrevo ou procuro seguidores. Deixou-me a refletir na questão. Um blogue sem leitores ainda é um blogue? Este meu mundo blogosférico tem tido vários picos desde 2005 quando começei o #meupequenouniverso. Na altura era in ter um espaço online e havia blogues sobre tudo. O meu era maioritariamente sobre o A. as aventuras na maternidade de primeira viagem. Partilhava e trocava comentários com dezenas de blogs do mesmo tipo. A esses juntavam-se as partilhas culinárias, as partilhas de banners e templates feitos em frontpage e conhecimentos autodidatas em Html. Mas havia um foco comum... a partilha. Havia um intercâmbio de ideias, de opiniões, de comentários. Aos poucos foi esmorecendo essa febre e embora o blog não tenha morrido, esteve algum temo em modo comatoso, com poucos sinais de vida. As pessoas mudam,

Quem tem filhos...

tem cadilhos, lá diz o provérbio... Um dos sábios dizeres populares que com o seu saber empírico conhece as preocupações e inquietações de quem é mãe. Agora é um que troca sons, logo é outro que chora quando tem uma atividade escolar, a seu tempo haverá um que nos leva a passear até às urgências... E o cansaço que arrastamos até chegar a casa, na antecipação de poder sentar e relaxar no sofá, dão lugar à vigília. Ao trocar o pijama felpudo pelas calças que esperávamos vestir apenas dali a umas horas, calçar os ténis em detrimento das pantufinhas rosa e siga até ao hospital, que as dores não escolhem hora. Ou, pensando melhor, parecem escolher. Durante o dia os queixumes são mais toleráveis.. Exames feitos, consulta tida. Agora análises, mais 2 horas de espera... com sorte dão-nos o pequeno almoço...: Ao menos que seja bem visto e se resolva o que nos traz cá...

Sou grata

Abençoada... quando a tua mãe sabe que a empregada falhou e se põe a caminho para que chegues a casa e esteja tudo impecável, quando o teu sogro sabe que compraste coisas que carecem montagem e se põe a fazer bricolage em tua casa... quando tens os meninos secos e tratados em casa porque tos apanharam mais cedo da escola... tenho mesmo que me sentir abençoada. E hoje, ainda que não seja tradição nossa, é um Dia tão bom como outro qualquer para o lembrar... Sou grata, muito grata, à família unida e presente que tenho.  Os meus Pais, os Avozinhos, irmãos, o meu marido...Abençoada pelos amigos sempre atentos. Abençoada pelos meus filhos que são o sal de tudo o que faço. Agradeço a vossa presença na minha vida. Juntos são a fundação das minhas forças. Feliz dia de ação de graças. 

Noite de espetáculo- O Fantasma da Ópera

Chegada há pouco a casa, com as músicas ainda a ecoar nos ouvidos e na imaginação. Foi bom, foi bravo, foi bravíssimo!   A história, intemporal... linda em livro, em teatro, em musical, no suporte que for...A Sofia Escobar, simplesmente soberba (que voz!!).  O FF a mim, conquistou faz tempo. Enquanto ator, acho-o muito completo. Como cantor, cativa-me. Sou fã! Acho-o um ator fantástico, que tem crescido e evoluído imenso desde as aparições até agora. É talentoso,  versátil e deu um Fantasma muito interessante. Tudo o resto, estava maravilhoso. A angelical Christine, os hinos maravilhosos Think of Me, Phantom of the Opera, etc, fizeram-me viver o espectáculo em modo cantora de apoio, com direito a lagrimita no olho e tudo. A companhia certa, com as amigas chegadas, completou o serão em chave de ouro. Muito bom 👌

O meu príncipe mais doce faz 6 anos

Isto de ser mãe é tramado. Ainda ontem andava em euforia com a ideia de ser mãe, com a ansiedade de saber se serias menino ou menina, de decidirmos o teu nome, de garantir que não nascias a dia 10 para não partilhares o dia com o tio P., como raio, de ontem para hoje, já fazes 6 anos? Meu docinho mais lindo. Meu espanholito teimoso e obstinado. És o meu filhote mais sensível. Aquele que se emociona com os desenhos animados, que fica sentido com os ralhete, que me sufoca com abraços e declarações. Não sei como foi possível a nossa família existir 10 anos sem ti. tornamo-nos infinitamente mais felizes há 6 anos. Muitos parabéns! O mundo é mais rico por estares nele. Continua a pintá-lo com as tuas cores e a tua alegria!

Pára tudo! 18 anos? Já!?

2001 foi ano de muita coisa: foi ano Internacional do Voluntário, ano do Diálogo entre as Civilizações, ano Internacional da Mobilização contra o Racismo, Discriminação Racial, Xenofobia e Todas as Formas de Intolerância. Foi o ano em que as torres do World Trade Center, em Nova York, são completamente destruídas, em que Koffi Annan ganha o prémio nobel da paz. Foi um ano grande. 2001 foi o ano em que nasceu o meu mano Pedro. Tantos anos a pedir um mano e os meus pais decidiram avançar com a encomenda justo quando eu tinha 23 anos.... <3 nbsp="" p=""> Como é possível que já tenham passado 18 anos? Soube "ontem" que ía ter mais um irmão! É o meu mano bónus. O mano que mimei e acarinhei como segunda mãe (ou pai) e pelo qual nutro um carinho desmesurado. Um amor, que assumo francamente, não é menor que o tenho pelos meus filhos.      O meu caçula teimoso, de ideias fixas, reservado e obstinado. Um menino doce, com um sentido de moral e virtude úni

Desenhos preciosos da nº3

- Mãe eu desenhei-te! Mas não tive tempo de fazer o cabelo e não sei fazer as borbulhas... ☺️ 😍  o cabelo agradeço mas as borbulhas podes deixar estar, Guidinha...

Diálogos

- “Herique”, sabes? eu gosto muito da nossa família! Porque eu não tenho uma mana mas eu tenho dois manos e tu e o “Axande” gostam muito de mim! - Sim “Didinha”, porque eu vou sempre “putegê-te” porque nós somos uma equipa e eu sou mano do meio! ❤️ 😻  conversas dos dois caçulas, entre papéis e canetas de feltro... (ia jurar que o sofá não tinha aquele traço preto)

Halloween ou Pão por Deus? - Do as thow will but harm no one!

Quando era miúda, o Halloween era algo que se via nos filmes americanos e nos causava a nós, miúdos lusitanos, uma dor de cotovelo enorme. Ver aquelas crianças mascaradas, em cortejo pela rua, com os pais a acompanhar, tocarem à campainha de casas decoradas a rigor e receber doces, era um foco de desejo.     Há os acérrimos defensores de que esta tradição não é nossa...que é importada, que é pagã, que a nossa tradição é o pão por Deus.     Mas será que sim? O que faz uma tradição? Não podemos ter novas? Não haverão algumas que se perdem no tempo e diluem no sentido?      Não deixa de ser a minha opinião, e vale o que vale, mas acho que nas últimas gerações, de um modo geral, foi o que aconteceu nos centros urbanos. A tradição, esmoreceu,      Até ao final de um duro período de ditadura, de maiores dificuldades, de carências, etc, era comum que se cumprisse a tradição. Apadrinhada pelo Estado, incentivada pela necessidade das famílias, as crianças saíam à rua a pedir o pão por