Avançar para o conteúdo principal

Carta aberta a ti Mãe

Hoje completas mais um ano de vida. Estás de parabéns como é costume dizer. Mas sinto que quem está de parabéns sou eu e todos aqueles que têm a sorte de te ter ao lado. De parabéns está o mundo que é um lugar melhor apenas porque tu existes.
Agradeço tanto aos avós por terem concebido o bebé que foste e educado a mulher que és! Porque bem ou mal a educação deles fez florescer em ti uma pessoa maravilha mamã!
Uma mulher linda, inteligente, com um sentido de humor fantástico (e um tanto sarcástico), leal, Amiga… e acima de tudo isto uma Mãe com M(maiúsculo).
Perfeita?!
Não és; és humana e como humana que és tens os teus defeitos, as tuas características… Mas és perfeita enquanto mãe, que sempre me soube ensinar que nada é perfeito mas que dos erros (dos nossos e dos outros) podemos aprender coisas. Sempre me disseste que respeitasse os outros mas acima de tudo que me respeitasse a mim mesma. Ensinaste-me a amar e a saber se amada; Despertaste em mim a curiosidade e a imaginação, alimentaste a minha mente com livros e poetas, fizeste de mim um ser optimista e feliz. Sou o que sou por te ter como molde.
Dizem que as mãe são únicas e acredito que para cada um a sua mãe seja a mais especial, mas acredita que o digo do fundo do coração e com sinceridade que sempre me incutiste: Tenho o maior dos orgulhos em ser tua filha;
Adoro a cumplicidade de amigas que temos uma com a outra:
Fico fascinada com a telepatia que nos une e se manifesta “n” vezes quando por exemplo penso em ti e ao pegar no telemóvel para te ligar, estás tu a ligar para mim;
Amo o facto de seres a minha mãe e te amar só por isso, mas ao mesmo tempo ter a sorte de seres a minha melhor amiga; aquela a quem posso contar tudo e que está sempre lá, para me apoiar e chamar à razão.
Releio o que escrevi e sou obrigada a acrescentar uma coisinha… he he he fizeste de mim um ser um tanto ou quanto egocêntrico… esta carta era para ser sobre ti e acaba por ser sobre mim… sobre o efeito e peso que tens na minha vida… 
Mãezinha desejo-te as melhores felicidades do mundo! Que este dia seja repleto de alegrias e tenhamos a alegria de o festejar por muitos e longos anos.
Viva o dia 30 de Maio!
Muitos parabéns mãezinha!
Da tua filha que te ama muito

Comentários

Assunção disse…
E é de lágrimas nos olhos, cheia de saudades da minha, que te digo: aproveita cada minuto, cada segundo da tua mamã que tanto adoras, grava na tua memória cada expressão de olhar, o som do riso, o tom de voz, todas as histórias que te conta... aproveita cada ocasião para lhe dizeres o quanto a amas... abraça-a muito!

Mensagens populares deste blogue

Passatempo

Com intuito de divulgar o blog e aumentar o número de seguidores vou promover um concurso! O prémio é um exemplar do livro : Super Mães, Super Mulheres Como a maternidade nos dá uma maior agilidade mental de  Katherine Ellison Para participar devem: 1º Seguir o blog 2º Comentar pelo menos um post 3º Divulgar pelos teus amigos Não esqueças de partilhar o link da divulgação!!! a Rafflecopter giveaway

Balanço de um ano de ensino público

A escola onde efetivei é uma escola profissional. Tem, além desse ensino,cursos CEF. Nunca tinha tido experência com qualquer deste tipo de ensino e, igual a mim mesma, achei que enquanto professora, seria uma mais valia a experiencia, nem que fosse por um ano! "Se não me adaptar posso sempre tentar a mobilidade para uma escola de ensino recular". O embate maior e a preocupação inicial foi: Isto vai ser a minha pr imeira vez com turmas CEF. Confesso: fiquei apreensiva. Sabia que era um público diferente, com histórias difíceis às costas, com resistências, com cansaço da escola — e tantas vezes com pouca esperança em si mesmos. E eu? Ia conseguir chegar até eles? Ia conseguir fazer a diferença? Ouve-se tanta coisa... Decidi ir sem bagagem nem expectativas e ver onde o vento me levava. O primeiro impacto foi um choque de realidades . O que funciona nas turmas regulares… aqui nem sempre cola. Há outra linguagem, outro ritmo, outro foco. Muitas vezes, o desafio é só conseg...

Eu, pluviófila, me assumo.

A-D-O-R-O! Das galochas de borracha, aos chapéus de chuva enormes. Das gabardines ao cabelo encharcado.  A ponta dos dedos gelada de segurar o chapéu, ou, esperem, a elegância das luvas de pele a segurar o chapéu.  ADORO chuva. Não é de hoje, não é de ontem.  Talvez seja mimalhisse de infância, dos tempos em que chegava a casa,encharcada ao vir da escola , e tinha a minha mãe à espera, de toalha turca em punho,  pronta a secar cada gota de água e a esfregar-me de tal modo o corpo para o aquecer que me deixava a pele a doer. Ou talvez fosse das muitas vezes que a ouvi contar o horror que sentiu ao viver as cheias de 67.  O pavor de ver colchões a descer a rua que mais parecia um rio, o pânico de ver o pai tirar baldes de água de dentro de casa, o temor ao ver estradas de lama descer a encosta da serra e galgar pelas casas. Talvez a dor que via estampada nos olhos da minha mãe, ao falar de coisas que não compreendia, me fizessem querer minorar o dr...