Avançar para o conteúdo principal

Mamã

O meu precioso hoje fez o meu peito bater mais forte... que mel que é ouvir dos lábios dele o som de um "mamã-mamã"
Hoje, pela primeira vez... disse-o assim, sem engasgos, sem "ma-papa" sem eu lhe pedir! Estava em casa da minha mãe e o meu amor estava no quarto dos tios a brincar com eles... A dada altura chamam-me os dois: MANA VEM CÁ! O XANDRE TÁ DIZER MAMÃ!
*suspiros* :) neste momento a palavra é uma lenga lenga para ele, anda pela casa fora a assapar na aranha e a trautear "mamã-mamã-papapapapapapapapa" (sim... papá continua no top! he he) Eu sei que ainda não associa correctamente o vocábulo ao objecto... e que não está propriamente a usar o vocativo e chamar-me...
mas cada vez que ouço "mamã!", o meu coração saltita como quando ouvimos a voz da pessoa amada sussurrar ao ouvido...
...com tudo isto, desconfio que o meu xandrinho deve ter vindo ler o meu blog à socapa e não gostou de ler a minha queixinha do É uma coincidência brutal eu fazer queixinhas ontem e hoje ele dizer a palavrinha mágica!!
Que dizem?

Comentários

Assunção disse…
Na volta foi isso mesmo... eheheh

Mensagens populares deste blogue

Passatempo

Com intuito de divulgar o blog e aumentar o número de seguidores vou promover um concurso! O prémio é um exemplar do livro : Super Mães, Super Mulheres Como a maternidade nos dá uma maior agilidade mental de  Katherine Ellison Para participar devem: 1º Seguir o blog 2º Comentar pelo menos um post 3º Divulgar pelos teus amigos Não esqueças de partilhar o link da divulgação!!! a Rafflecopter giveaway

Balanço de um ano de ensino público

A escola onde efetivei é uma escola profissional. Tem, além desse ensino,cursos CEF. Nunca tinha tido experência com qualquer deste tipo de ensino e, igual a mim mesma, achei que enquanto professora, seria uma mais valia a experiencia, nem que fosse por um ano! "Se não me adaptar posso sempre tentar a mobilidade para uma escola de ensino recular". O embate maior e a preocupação inicial foi: Isto vai ser a minha pr imeira vez com turmas CEF. Confesso: fiquei apreensiva. Sabia que era um público diferente, com histórias difíceis às costas, com resistências, com cansaço da escola — e tantas vezes com pouca esperança em si mesmos. E eu? Ia conseguir chegar até eles? Ia conseguir fazer a diferença? Ouve-se tanta coisa... Decidi ir sem bagagem nem expectativas e ver onde o vento me levava. O primeiro impacto foi um choque de realidades . O que funciona nas turmas regulares… aqui nem sempre cola. Há outra linguagem, outro ritmo, outro foco. Muitas vezes, o desafio é só conseg...

Eu, pluviófila, me assumo.

A-D-O-R-O! Das galochas de borracha, aos chapéus de chuva enormes. Das gabardines ao cabelo encharcado.  A ponta dos dedos gelada de segurar o chapéu, ou, esperem, a elegância das luvas de pele a segurar o chapéu.  ADORO chuva. Não é de hoje, não é de ontem.  Talvez seja mimalhisse de infância, dos tempos em que chegava a casa,encharcada ao vir da escola , e tinha a minha mãe à espera, de toalha turca em punho,  pronta a secar cada gota de água e a esfregar-me de tal modo o corpo para o aquecer que me deixava a pele a doer. Ou talvez fosse das muitas vezes que a ouvi contar o horror que sentiu ao viver as cheias de 67.  O pavor de ver colchões a descer a rua que mais parecia um rio, o pânico de ver o pai tirar baldes de água de dentro de casa, o temor ao ver estradas de lama descer a encosta da serra e galgar pelas casas. Talvez a dor que via estampada nos olhos da minha mãe, ao falar de coisas que não compreendia, me fizessem querer minorar o dr...