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Metallica - No rescaldo do concerto

Não há volta a dar, por muito que goste tenho que aceitar que o metal estava um pouco enferrujado...
Mas quem gosta, gosta e aquela banda não engana. Ou se calhar sou eu que por gostar tanto, perdoo tudo.

Ontem, qual teenager entusiasmada, rumei ao estádio do Restelo com o M para ver o arranque da digressão "WorldWired". Do ponto de vista da organização foi mau, quase ao nível amador. No que concerne os erros e falhas nos ecrãs, é pá... Fosse o primeiro concerto da digressão ou não, não havia margem para aquilo. Foi mau, quebrou o ritmo, quebrou a onda, esmoreceu os espetadores.
A ser honesta, acho que só quando o Trujillo começou a tocar Ride the lightning é que comecei a sentr que estava na preseça dos Metallica!
Aos poucos, a banda assumiu o palco e conseguiu a apoteose de quem pagou para os ver, ao tocar Sad But True e Welcome Home (Sanitarium).

A homenagem de Trujillo e Hammet ao tocar a "Casinha" dos Xutos e Pontapés e ao ir buscar "Censurados" foi brutal e emocionou-nos a todos. Com jeitinho, quase acreditamos que não foi apenas uma jogada de marketing, Quase acreditamos...

One, é sempre um hino onde qualquer falha passa ao lado, e com For Whom The Bell Tolls conquistaram qualquer um que ainda tivesse reservas.
A redenção final chegou nos últimos temas, impossível imaginar um concerto de Metallica sem eles: “Nothing Else Matters” e “Enter Sandman” encerraram o concerto com o efeito de comunhão plena com o público e saímos do estádio de alma cheia.

Sim, estão velhotes, sim houve falhas... mas sim: SÃO SEMPRE ENORMES!

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