19 de Novembro de 2023 - um RX suspeito.
Poucos meses depois, um TAC devastador.
Há uma massa no pulmão. E, num segundo, o chão desaparece debaixo dos pés.
É um diagnóstico que nunca queremos ouvir, muito menos quando se trata de alguém nosso. Muito menos... de uma mãe.
O medo instala-se. A ansiedade consome. E surge um desejo quase desesperado de fé — não a fé em si, mas o desejo profundo de conseguir tê-la, de acreditar num milagre, num desfecho impossível e luminoso.
Não. Não quero. Não estou, de forma alguma, preparada para isto.
Queria poder enfiar a cabeça na areia, dizer que não é verdade, que é engano, que vai passar.
Mas não posso.
E é por isso — por ela, pelo meu pai, pelos meus irmãos, pelo meu avô… pelos netos dela — que vamos buscar forças, fé, o que for preciso. Vamos agarrar o coração com as duas mãos e lutar. Lutar com tudo. Porque ela merece. Porque nós precisamos.
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