Uma das minhas “preocupações” durante a gravidez era o dia do teu nascimento. A data prevista era 17/12 e, como já te contei N vezes, eu não queria porque se aproximava demasiado do Natal e temia que qualquer contrariedade nos fizesse ficar aquele primeiro Natal, na maternidade...
Mas também não queria que nascesses no dia 5/12. Era o aniversário do pai.
Tu tinhas que ter um dia “só teu”. Passado o dia 5, a minha preocupação era ultrapassar o dia 8, aniversário da tia L. Ainda nos pregaste um susto quando rebentaram as águas, mas a verdade è que nasceste às 3:47 da manhã de dia 9. Objetivo cumprido...
Até o telemóvel ligar de manhã com a tia MJ a dar os parabéns: - Parabéns! Que lindo! Nasceu no mesmo dia que eu...
Bato mentalmente com a palma na testa. Nem me lembrei que a irmã do meu pai fazia anos nesse dia. Encolhi os ombros. Não importa nada! Ela è adulta, nem estamos assim tão perto, não há interferências! O dia è dele!!!
Ah ah ah... pobre inocência a minha.
Quis o destino que a madrinha do príncipe, a mana do papá, encontrasse o seu amor para toda a vida num belo jovem nascido a... a... exato! Nessa data maravilhosa que eu tanto queria exclusiva...
È fútil? Talvez... mas não è assim tão linear juntar a festa de uma criança com a de um adulto. Ou gerir, porque a família è a mesma, quem faz almoco e quem faz jantar. De início, pelo menos... o A. adora o tio e acho que até se diverte com esta gestão logística...
Fechamos aqui o tema? Ah ah. Era bom...
Eis senão quando, há seis anos, o meu irmão e cunhada, com a benção dos deuses da coincidência (ou do karma), nos presentearam com uma bonita sobrinha. Querem arriscar um palpite no dia de nascimento?
Ora nem mais.
9 de dezembro é um dia único e exclusivo na nossa família.
Um dia muito pessoal onde celebramos o aniversário das nossas pessoas especiais!
Viva a exclusividade! 🥰
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