Se há coisa que aprecio nos novos streamers de séries e filmes, è ter à disposição seasons completas para poder ver em modo maratona.
Anna com E foi a minha última descoberta, há duas semanas... Baseada no livro Anne de Green Gables, por L. M. Montgomery, esta série transportou-me à minha infância, aos desenhos animados da Ana dos cabelos Ruivos e mais tarde a série dos anos 80, Ana do portão verde .
A versão da Netflix está adorável.
Uma série para “ver a comer pipocas” de uma simplicidade e um nível de emotividade maravilhosos.
Além da trama principal em torno da órfã adotada por Mathew e Marilla, são abordados temas da época como a discriminação social, de género, de raça. Os diálogos e as cenas abordam com
alguma leveza as situações vividas no início de século e deixam o espectador em modo reflexivo para questões sérias e que tiveram um impacto enorme na sociedade norte americana. Especialmente a season 3, onde se explora a questão da falta de direitos das mulheres e os primeiros passos do modernismo feminino, a opressão aos povos índigenas e a sua expulsão e conversão forçada ao cristianismo bem como a hipocrisia social em questões de género e raça.
A relação pueril e inocente de Ana e as amigas è revigorante. Os diálogos e a exuberância da pequena ruiva são divertidos e prendem o espectador. o mesmo acontece com o romance adivinhado desde o primeiro episódio entre a protagonista e Gilbert, que não deixa de nos comover quando toma forma.
Vi ontem o último episódio da season 3 e confesso que, embora um desfecho do género fosse inevitável, ainda não estava preparada para me despedir das aventuras de Anna!
Uma boa série de domingo à tarde!
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