Este foi o primeiro livro
que li estas férias.
A base da história
é um grupo de idosos que vivem numa casa de repouso com todas as comodidades, com
liberdade de movimentos e ações, uma espécie de comunidade de terceira idade.
Apresenta-se como um clássico policial, com uma lista de suspeitos que vão
sendo riscados e acrescentados à medida que a história avança. Achei adorável o humor e sarcasmo das
personagens, retratando os idosos que conheço na vida real e que dizem o que
pensam e fazem o que querem com a displicência de quem já pouco teme. Não há personagens
com grande profundidade psicológica nem enredos à Agatha Christie. É um livro
leve, divertido, ideal para ler à beira da piscina. Elisabeth, seguindo o cliché
da rapariga que magoada decide sair da grande cidade e ir para uma localidade periférica,
serve de guia neste policial onde um grupo de anciãos que se entretém a tentar
encontrar pistas esquecidas em casos arquivados, se vê de repente a braços com
um assassínio real.
O livro cativa o
leitor aos poucos. Há vários personagens, cada qual com a sua história, obriga
a algumas reflexões sobre a velhice e a visão que os próprios têm de como são
tratados pela sociedade e os mais jovens.
Vale a pena ler!
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